terça-feira, 11 de maio de 2010

PRESENÇA



Se me conseguires ouvir...
Não lêr-me.
Ouvir, sentir!...
Ouve o que te vou dizer baixinho,
Com aquela sonoridade tenra
Que só nós conhecemos...

ORGASMOSSSSSSSSSSS



Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu gás
Farei o encaixe, e você: o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero ver você beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre