terça-feira, 24 de novembro de 2009

A origem do Amor



Quando a Terra ainda era reta E nuvens feitas de fogo E montanhas iam até o céu, Às vezes além... Povos vagavam a Terra como grandes barris rolantes. Eles tinham dois pares de braços, Eles tinham dois pares de pernas. Eles tinham dois rostos saindo de uma cabeça gigante. Então eles podiam ver tudo envolta deles Como falavam; enquanto liam E eles não sabiam nada de amor. Isso foi antes da origem do amor. A Origem do Amor

E eram três sexos então: Um que parecia como dois homens, Grudados pelas costas, Chamados de filhos do sol; E em similar forma e cinturão. Eram os filhos da Terra, Eles pareciam duas garotas enroladas em uma; E os filhos da lua, Eram como um garfo impulsionado em uma colher, Eles eram parte Sol, parte Terra, parte filha, parte filho. A Origem do Amor

Agora os deuses ficaram um pouco assustados Com nossa força e intimidação.
E Thor disse "Eu vou matar todos com meu martelo Como matei os gigantes".
E Zeus disse "Não, É melhor deixar-me usar meus raios como tesouras, Como cortei as pernas das baleias, E dinossauros em lagartos". Então ele pegou alguns parafusos E deixou escapar uma risada. Disse "Eu os dividirei bem ao meio. Vou cortá-los bem na metade". E nuvens de tempestade se juntaram acima Em grandes bolas de fogo.

E o fogo caiu do céu em bolas Como lâminas lustradas de uma faca. E rasgaram direto pela carne Dos filhos do Sol e da Lua e da Terra. E algum deus hindu costurou o ferimento Em um buraco (o umbigo). Colocou isso em nossas barrigas Para lembrar do preço que pagamos. E Osiris e os deuses do Nilo Fizeram uma grande tempestade Para soprar um furação Para nos separar Sob a chuva E um mar revolto Para nos levar para longe. E se não nos comportamos Vão nos cortar de novo E iremos andar sobre um pé E olhar por um olho.

A última vez em que lhe vi Nós tinhamos acabado de nos separar Você estava olhando para mim E eu para você Você tinha um jeito tão familiar Mas eu não pude reconhecer Porque tinha sangue em seu rosto E eu nos meus olhos Mas poderia jurar pela sua expressão Que a dor em sua alma Era a mesma que a da minha É a dor Que corta uma linha pelo coração Nós chamamos de amor Então nos envolvemos nos braços um do outro Tentando juntar nossas almas de volta Nós estávamos fazendo amor, Fazendo amor, Foi a fria e sombria noite há muito tempo atrás Quando pela força da mão de Javé (zeus) Essa foi a triste história de como viramos Solitárias criaturas bípedes É a história A Origem do Amor .

Essa é a origem do amor

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Rifando...


Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta

Clarice Lispector

terça-feira, 17 de novembro de 2009

AUTOPSICOGRAFIA



O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

sábado, 14 de novembro de 2009

Maiúsculo



Ultimamente tenho me dedicado muito a ouvir músicas de épocas diferenciadas, na busca por conhecer jeitos diferenciados de compor e de entender os sentimentso dos compositores.

Esta semana, descobri um DVD muito interessante "meninas do Brasil", e nele uma música em especial me chamou a atenção. Letra nua, de fácil entendimento e muito realiasta. Gostei horrores.... tanto qu e ela está abaixo.

Como é maiúsculo
O artista e a sua canção
Relação entre Deus e o músculo
Que faz poderosa a sua criação
Pensando bem
É um mistério
Como é misterioso o coração

Como é minúsculo
O olhar de quem vive no escuro
Um sujeito malvado e burro
Alguém machucado como não ter um bem
Não tem porém
Mas tem um tédio
Não ser vítima do assédio de ninguém

Quase não dorme
Vive ao avesso
Medo conhece bem
Sem endereço
Como é que pode
Não fazer mal também

Tenho meus vícios
Vivem dentro de mim esses bixos
São o pai e a mãe dos meus lixos
E às vezes me levam de mal a pior
Pergunto quem
Não sabe disso
Os momentos em que a vida não tem dó

Solto meus bixos
Pelas músicas quando me aflijo
Mas um homem sem esse feitiço
E sem um carinho a que recorrer
Pode matar
Querer correr
Pois perdeu todo sentido de viver

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Welcome à Toca dos gatos!!!

Thunder, thunder, Thundercats… Hôôôllll !!!!



Era com esse grito que eu me acordava nas manhãs da minha infância... Época boa aquela década dos 80. adorava ver aquele monte de gatinhos guerreiros que ficavam eufóricos quando, de algum lugar qualquer o Lion, líder dos Thundercats, erguia uma espada pequenininha que crescia com gritos (oh desenho safado srsrsrrsrs, adoroooooooooooooooo, e vou dizer, como a espada cresciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa)



E o Lion gritando para convocavar seus amigos gatos refugiados de Thundera, numa Terra pré-histórica: Panthro, Tygra, Cheetara e os irmãos, Wilykit e Wilykat e o Snarf - o bicho de estimação mais mala da época. Todos viviam lutando contra aqueles mutantes desengonçados do planeta Plun-Darr, liderados por Escamoso, Abutre, Simiano e Chacal. E não poderia deixar de citar o principal vilão: Mumm-Rá, uma múmia mística poderosa que vivia num sarcófago e que volta e meia atacava os Thurdercats, utilizando a força dos espíritos do mal.
No entanto, além de assistir, eu tinha tudo que o comércio pode vender destes personagens: copos, bonecos, jogos, discos, etc., mas o que eu mais gostava mesmo era da TOCA DOS GATOS. Por que será? Srsrrsrsrsrsrsrsrsrsrs. Imagina ai um lugar bacana, todo cheio de tecnologias de ponta, cheio de gatinhossss – um luxooooooooooo.



Hoje em dia, com tantas novidades no mundo , a toca dos gatos evoluiu, se diversificou e pode ser chamada de boate gay. È , isso mesmo!

daí então, encontrei na net algo legal pra dividir com o público "24 motivos para ir a uma balada gay", texto escrito por Tati Bernardi, do blog São Paulo: crônicas com endereço e
E como diria Shania Twain, Let's Go Girls! Ou, sejam bem vindos (as) á TOCA DOS GATOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1. Em primeiríssimo lugar: são as melhores pra dançar. Tanto pela música quanto pela animação da pista.
# Gente, TO-DO-MUN-DO que eu conheço, e já perguntei, partilha essa opinião. Das amigas aos namorados das amigas e amigos dos namorados, enfim...ambos sabem apreciar o super sound de uma gay party.

2. Você nunca vai precisar pagar o mico de inaugurar a pista. Festas gays já estão sempre bombando ainda que você chegue cedo. Eles começaram a festejar há mil anos e nunca mais pararam e nem vão.
# Outra verdade. Eu NUNCA cheguei numa balada gay aonde já não estivesse uma galerinha se jogando, exceto quando eu entrava no Cine Ideal - RJ com minha amiga Tamegão (E-Thunder para a massa) antes da galera, já que nessas ocasiões ela era a primeira do line up da noite.

3. Festas gays também nunca acabam, apesar de acabarem sempre em algum lugar ainda mais maluco.
# Fact. Eu NUNCA...quer dizer...um pouco só...enfim, ok ok...eu já fui expulso pq a balada tinha acabado, várias e várias e várias vezes. Mas assim, acabado naquele clube. Depois me joguei no afterzão!

4. Só os gays entendem que dançar como uma devassa louca é super divertido e não quer dizer que você está a fim de sexo (muito menos de ser tratada como uma devassa louca).
# É, você mulher, pode ficar louca na balada gay mesmo. Dependendo da dança você pode ser qualificada como drogada ou como fervida. Só não vale ficar parada fazendo a assustada com os beijos entre os caras, isso é muito over.

5. Por mais ridículo, insano ou indecente que seja qualquer ato que você cometer, terá sempre alguém fazendo algo pior.
# Gente, vâmo pro próximo? [lá lá lá...] Próximo!

6. Se você estiver linda vai causar inveja ao invés de desejo. No fundo, é o que toda mulher prefere.
# Depende da bee. Eu mesmo, toda vez que eu vejo uma girl fechando na produção, faço questão de elogiar sempre, mesmo que não a conheça.

7. Você não precisa ficar na dúvida se o cara é gay. Ele é.
# Contudo, é sempre bom estar atenta viu, tem muito boyzinho que curte uma balada gay pra 'roer' a mulherada.

8. Se um cara falar que é macho, acredite. Precisa ser macho para ir a uma balada gay.
# Ó, não disse?

9. Homem idiota briga pra mostrar que é homem (e idiota). Como ali ninguém quer mostrar nada e só se divertir, dificilmente sai porrada. (No máximo uns tapinhas na cara interrompidos quando toca Madonna ou Justin).
# Mas tipo assim...não deixa o seu amigo gay fazer a insinuante pra um casado que não seja open relationship, se não é bafo na certa!

10. Caminhar um metro sem ter cabelos puxados, ombros cutucados e cintura beliscada é o sonho de qualquer mulher bacana (se você fica contente quando mexem com você na obra você não é bacana e, pior, precisa urgente de um nutricionista).
# Sim, você pode andar livre e leve como uma gazela saltitante protagonista de documentário do Discovery Channel, não há hienas à sua espreita.

11. As “acéfalas-nasaladas-alisadas-caçadoras-de-namoradinhos-ricos-que-fazem-o-símbolo-de-paz-e-amor-de-ladinho-para-fotos-de-blogs-de-balada-playba” só vão nesses lugares quando estão super deprimidas e costumam vomitar em suas botas de camurça e franginha (e sola vermelha) inviabilizando as mesmas (e você, uma mulher bacana, injustamente mal tratada no colégio por não ser exatamente linda, pode se vingar delas).
# É, as empolgadas de plantão nunca tem muito espaço junto aos gays. Mas elas ganham pontos por serem lindas....fato.

12. Às vezes, por alguma razão obscura da psique feminina, a sensação de dançar “encoxada” por doze amigos sarados, bem vestidos, cheirosos e felizes, melhora muito a auto-estima, ainda que na cama você termine sempre cercada unicamente por farelos do pacote de Amanditas.
# Verdade? Ah, e cuidado gata, Amandita engorda.

13. Estar num ambiente cheio de homens lindos que não te desejam e A CULPA NÃO SER SUA é libertador.
# hahahahaha Apontamento digno!

14. Ao invés de sair da balada certa (mais uma vez) de que o pai dos seus filhos definitivamente não está numa balada, você já chega na balada com essa certeza. Poupa um tempo precioso.
# Tempo este que você pode gastar se vingando das “acéfalas-nasaladas-alisadas-caçadoras-de-namoradinhos-ricos-que-fazem-o-símbolo-de-paz-e-amor-de-ladinho-para-fotos-de-blogs-de-balada-playba”.

15. É badala pra exorcizar ao invés de ficar pagando de gata. E pagar de gata (empina bunda, chupa a barriga, arrebita os peitos, equilibra no salto, faz cara de mistério...) dá gases.
# Em uma balada gay seu lema é: everybody is freee, feel good.

16. Quando você não quer agradar os homens, acaba agradando. Os poucos e valentes (e descolados!) machos da casa certamente vão reparar positivamente em você.
# E ponha positivamente nisso. Minha última amiga que se jogou, pegou 5 na mesma noite. Ela se sentiu uma biscate, mas eu a confortei dizendo que ela era uma biscate super gostosa já que pegou tantos néan?

17. Toca Friendly Fires, Beck, Amy Winehouse, Basement Jaxx, Daft Punk, Hot Chip, Justice, LCD SoundSystem e o melhor do rock indie do momento numa versão “remix feliz, não se mate ainda”.
# Eu trocaria esse setlist por Beyoncé, Madonna, Rihanna, Mariah, Pussycat Dolls e Lady Gaga. São as It Girls da cena atual.

18. Seu ex namorado não vai estar lá, o que significa que você não vai voltar pra casa querendo morrer (ou com ele, o que é pior). E se ele estiver lá, baby, tá tudo explicado.
# E eu que descobri que o ex de uma amiga minha LIN-DA, é gay? Ela não encontrou ele na balada, mas realmente agora...tá tudo explicado.

19. Se todo mundo dançar “moooito” e começar a suar, bicha não fede. No máximo “cheira” almiscarado.
# Depende do nível da balada. Se você for em uma daquelas que as bees usam perfume de farmácia, gata...não sei não. Mas usualmente...é...bicha não fede, a não ser que você ache Animal Pack fedorento, é claro.

20. As poposudinhas de calças apertadas estão seguras: ninguém vai passar a mão na bunda delas. (ou vão mas é pra descobrir se a etiqueta da Diesel é falsa, ou seja, é pro bem).
# Toda ingenuidade é pouca nessa possível passada de mão. Mas assim, torce pra sua etiqueta não ser falsa gata.

21. Não tem essa coisa machista tosca de “mulher até meia noite paga menos”. Você está lá como um deles, ou vice-versa (fiquei confusa agora).
# É, machismo não rola, mas super rola vingança em algumas baladas, tipo, homem R$ 5 e mulher R$ 35.

22. Gastar uma fortuna em roupas, sapatos, brincos, maquiagem e cabeleireiro finalmente poderá ser valorizado. (já a calcinha você pode botar aquela de algodão com o elástico esgarçado mesmo, bem mais confortável pra se acabar de dançar).
# Não pode usar calcinha esgaçada não. Eu por exemplo, amo levantar uma saia, e pode até rolar uma celu ou estria básicas, que indiferem, mas calcinha esgaçada? OMG! Agora, não precisa ser aquele fio de strass também, pois ele pode te machucar quando você "dançar como uma devassa louca".

23. Se um cara pedir seu telefone, ele com certeza vai ligar no dia seguinte. Gay adora manter contato (ainda mais se o seu primo tiver ido junto com você).
# Nossa, se pedirem seu telefone, de fato, você é uma garota bacana.

24. Se você encalhar na balada, tudo bem: todas as mulheres a sua volta encalharam também!
# Você pode até encalhar, mas vai se divertir tanto que nem vai atentar pra isso! Se joga!

domingo, 11 de outubro de 2009

3




1, 2, 3
Not only you and me
Got one eighty degrees
And I'm caught in between
Countin'
1, 2, 3
Peter, Paul & Mary
Gettin' down with 3P
Everybody loves ***
Countin'

Babe, pick a night
To come out and play
If it's alright
What do you say?



Merrier the more
Triple fun that way
Twister on the floor
What do you say?

Are - you in
Livin' in sin is the new thing (yeah)
Are - you in
I am countin'!

1, 2, 3
Not only you and me
Got one eighty degrees
And I'm caught in between
Countin'
1, 2, 3
Peter, Paul & Mary
Gettin' down with 3P
Everybody loves ***
Countin'



Three is a charm
Two is not the same
I don't see the harm
So are you game?

Lets' make a team
Make 'em say my name
Lovin' the extreme
Now are you game?

Are - you in
Livin' in sin is the new thing
Are - you in
I am countin'!

1, 2, 3
Not only you and me
Got one eighty degrees
And I'm caught in between
Countin'
1, 2, 3
Peter, Paul & Mary
Gettin' down with 3P
Everybody loves ***

What we do is innocent
Just for fun and nothin' meant
If you don't like the company
Let's just do it you and me
You and me...
Or three....
Or four....
- On the floor!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MONÓLOGO DAS MÃOS (Procópio Ferreira)

Para que servem as mãos?
As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...
As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvaram o trono da França e apagaram a auréola do famoso revolucionário. Múcio Cévola queimou a mão que, por engano, matou Porcena.
Foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos Davi agitou a funda que matou Golias. As mãos dos Césares romanos decidiram a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com mãos vermelhas como signo de morte! Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros não encontraram.
A mão serve para o herói empunhara espada e o carrasco, a corda; O operário construir e o burguês destruir; O bom amparar e o justo punir; O amante acariciar e o ladrão roubar; O honesto trabalhar e o viciado jogar. Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba! Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva. Com as mãos tapamos os olhos para não ver e com elas protegemos a vista para ver melhor. Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas, como os pássaros. O autor do “homo Rebus” lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem. Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta, acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada, mostra a força e o poder; empunha a espada, a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes; dá cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza. Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos, medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos. O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade. O noivo para casar-se pode a mão de sua amada; Jesus abençoava com as mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes. Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias. E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar à carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino. E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida. E as mãos dos amigos nos conduzem...
E as mãos dos coveiros nos enterram!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Matemática pura


"Às folhas tantas do livro de matemática, um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base. Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito. "Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical. "Eu sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs, primos entre-si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas, curvas, círculos e linhas senoidais. Nos jardins da quarta dimensão, escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim, resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar, uma perpendicular. Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu o máximo divisor comum, frequentador de círculos concêntricos viciosos, ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema, ele era a fração mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade, como, aliás, em qualquer Sociedade ..."


Millôr Fernandes

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Metade de mim quer voar, a outra metade não sabe que possui asas... Verdades se perdem, sentimentos se confudem, certezas são vagas...


... Dentro de mim tem um outro eu, é esta dualidade que me preocupa. Metade de mim quer partir, a outra metade insiste em ficar..."

" Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. E percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

(Mário Quintana)

Não...

Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
Não ame por admiração, pois um dia você decepciona-se...
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!!!
Há pessoas que querem ser bonitas para chamar a atenção, outras desejam a inteligência para serem admiradas.

Mas há algumas que procuram cultivar a Alma e os Sentimentos.

Essas alcançam a admiração de todos, porque além de belas e inteligentes tornam-se realmente PESSOAS

PROCURA-SE UM AMIGO(A)

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todos impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Precisa-se de uma amigo para não enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas por que já se tem um amigo.

Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sou do tempo....


Eu sou da época há uns 10, 20 anos atrás, em que não existia orkut, e o 'eu te amo' não era banalizado. Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra dançar o créu. Da época em que o Mc Lanche custava R$4,00 e o Kinder Ovo R$ 1,00. Havaianas não era coisa de rico. As crianças iam à parquinhos de areia e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos videogames e computadores. "Fica comigo?" signficava que a pessoa fazia questão da sua companhia, e não de um beijo de 5 minutos . Os amigos eram amigos de verdade. Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa. Biscoitos bons era o Mirabel, o spirulutos do Zorro e os cramelos da nestlé ainda existiam. E Plutão era um planeta. A intenção num show era VER o show, e não brigar. Crianças adoravam os brinquedos da estrela, assistiam o show da xuxa, Glub Glub, Ra-Tim-Bum e não Beija-Sapo, A fila anda e Big Brother. Da época em que você tinha que rebobinar a fita antes de devolver na locadora. O CD ainda era um bom presente. A carta e o telefone(fixo) eram os meios de comunicação. Época que você pulava de alegria quando ganhava R$ 10,00. Pessoas realmente se conheciam, e não pela internet. No fim da tarde você ouvia "desce aí". O 'primeiro beijo' era na bochecha. Funk pesado era Dança da Motinha. Todos respeitavam os mais velhos. O melhor do mundo era brasileiro e se chamava Ayrton Senna. Fotos eram tiradas para recordar um momento, e não para servir de book no orkut ou para ser capa de comunidades 'Tops [VIP's]'. Diesel era combustível. Merthiolate ardia. Bonde era meio de transporte e bala era 7 bello, não perdida.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SADENESS – By ENIGMA




Procedamus in pace
In nomine Christi, Amen
.
Cum angelis et pueris,
fideles inveniamur
.
Attollite portas, principes, vestras
et elevamini, portae aeternales
et introibit rex gloriae
Qius est iste Rex glorie?
.
Sade dit moi
Sade donne moi
.
Procedamus in pace
In nomine Christi, Amen
.
Sade dit moi
qu'est ce que tu vas chercher ?
le bien par le mal
la vertu par le vice
Sade dit moi pourquoi l' 'evangile du mal ?
quelle est ta religion ou` sont tes fide`les ?
Si tu es contre Dieu, tu es contre l'homme
.
Sade dit moi pourquoi le sang pour le plaisir ?
Le plaisir sans l'amour.
N'y a t'il plus de sentiment dans le culte de l'homme ?
.
Sade es-tu diabolique ou divin?
.
Sade dit moi
Hosanna
Sade donne moi
Hosanna
Sade dit moi
Hosanna
Sade donne moi
Hosanna
.
In nomine Christi, Ament

Vamos prosseguir em paz
Em nome de Cristo, amém
Na companhia dos anjos e crianças
Nós encontraremos o fiel

Levante sua cabeça em seus portões gloriosos
E seja exaltado em suas portas eternas
E o rei da glória deverá entrar
Quem é o Rei da glória?

Sade, me diga
Sade, me dê

Vamos prosseguir em paz
Em nome de Cristo, amém

Sade, me diga
O que é que você procura?
O certo ou o errado?
A virtude da voz?
Sade, me diga, por que o evangelho do mal?
Qual é a tua religião? Onde está a tua fé?
Se você é contra Deus, você é contra o homem

Sade, me diga, por que sangue por prazer?
O prazer sem amor?
Não existe mais nenhum sentimento na fé do homem?
Sade, você é diabólico ou divino?

Sade, me diga
Hosanna
Sade, me dê
Hosanna
Sade, me diga
Hosanna
Sade, me dê
Hosanna.

Em nome de Cristo, amém

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O silêncio impera...



Mas as vozes do eu, dentro de mim, ninguém cala...
Pensando bem, algumas coisas calam-me... Sim. E calam-me para que eu não fique mais um dia a olhar estático para a mesma página da vida.

Amor branco...



Andei vendo um show da Ana Carolina onde ela citava versos de Beijamin Constant, que dizia assim:

" Todo sentimento precisa de um passado para existir, o amor não. Ele cria, como por encanto, um passado que nos cerca; Ele nos dá a consciência de havermos vividos anos a fio com alguém que a pouco era quase um estranho; Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica... "
(Benjamin Constant)

O silêncio me assusta...


...porque ele grita a verdade!

Não é fácil fazer propaganda de si!


... Talvez para não anunciar o 'produto' errado!

amor...



... Preciso que olhe nos meus olhos e diga uma coisa singular... Se eu não te falar nada,estou pensando numa maneira te levar comigo... e te deixar comigo para sempre...

É como diria Wilde:



"Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril".

(Oscar Wilde)

Eu - Andei pensando...



Que significância tem meu coração diante do Gran kosmo, com milhões de estrelas, tantas galáxias e sei lá quantos Sois?

De que vale minha tristeza nessa realidade caótica em que acreditamos viver, pisamos nas formigas sem que nenhuma lágrima seja derramada?Assim como o Meteoro vai passar e não vai sentir nada pelas vidas que se vão desse planeta.



Será pura vaidade toda nossa poesia?

Todo o universo vive em mim. Porém não sou mais que um grão de areia...
Quanto menor sou, mais sou a pequena luz que está em tudo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

A “fada verde” voltou.



Varrido da face da Terra durante algumas décadas de séculos passados, o absinto volta a ser comercializado no Brasil. De qualquer modo vale lembrar que a bebida é considerada como a que mais apresenta teor alcoólico no mundo.



O destilado do Absinto foi inventado pelo Dr. Pierre Ordinaire (1741-1821, que dessa forma se redimiu do nome que herdou), médico francês exilado em Couvet, na Suíça, corria o ano de 1792. O seu objetivo seria inventar uma poção digestiva. Porém, quando poucos anos mais tarde adicionou álcool à formula de absinto, anis, funcho, hissopo, e outras ervas aprimorantes do seu sabor, para potenciar o seu efeito (pois claro;), criou a bebida que viria apaixonar e animar os prolíferos meandros artísticos parisienses do final do séc.XIX e princípio do séc. XX, onde se tornou célebre e conhecida internacionalmente. Infelizmente, o Dr. Ordinaire ainda viveu para ver a sua bebida ser proibida.

O absinto, se tornou a bebida mais popular durante o período do século XIX. Várias pessoas acham que, o absinto era um ótimo potencializador de criatividade, por ele ser afrodisíaco. E devido a seus supostos efeitos alucinógenos, o absinto ficou conhecido popularmente como: A Fadinha Verde ou Fada Verde.



A diabólica infusão de ervas cor de esmeralda tornou-se uma lenda etílica ao fazer a cabeça dos principais artistas da belle époque, conquistados mais pelos efeitos que provocava do que por seu amargo sabor de anis.

Por volta de 1910, o principal ingrediente da poção – uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium – foi apontado pelos moralistas da Europa como responsável por alucinações, surtos psicóticos e até mortes. O resultado foi sua proibição.
Que outra justificativa além do absinto poderiam encontrar para o comportamento excêntrico de Van Gogh, consumidor fiel da bebida? E como explicar o turbilhão criativo que percorria os neurônios de Picasso, Toulouse Lautrec, Oscar Wilde, Paul Verlaine, Baudelaire e Rimbaud?



O absinto virou artigo de tráfico, comercializado no câmbio negro em quase todo o velho continente. Hoje, a produção legal da esmeralda engarrafada é restrita à República Tcheca e Portugal, de onde começa a ser importada.

Para ser admitida no Brasil, teve sua gradação alcoólica diminuída de 57% para 53,5% – isso mesmo: mais da metade é álcool puro, uma paulada. Tudo porque a legislação brasileira não permite gradação superior a 54 graus. Apesar de a porcentagem original ser de 68%, o absinto continua sendo a bebida mais forte do mundo. Tão forte que a sutil diferença entre as versões portuguesa e brasileira passa totalmente despercebida. Seus goles amargos chegam a provocar repulsa se bebericados em estilo cowboy. Não é de se espantar que, após duas ou três doses, as paredes do bar assumam um fantástico aspecto esverdeado, composto com pinceladas expressionistas...

Poção mágica
Hipócrates, o pai da medicina, costumava receitar uma planta chamada Artemisia absinthium para tratar anemia, asma, reumatismo e cólicas menstruais.
Em 1792, um médico francês de nome Pierre Ordinaire se surpreendeu ao encontrar, nos campos suíços, a famosa espécie que aparecia em seus livros. Começou a fabricar uma poção composta por 16 ervas, dentre as quais camomila, melissa e anis. Como a principal era o absinto, seu nome foi dado à droga. Não demorou para Ordinaire descobrir que o efeito da mistura poderia ser potencializado em solução alcoólica. Mais precisamente 70% de álcool e 30% da infusão de ervas compunham o elixir.
O principal princípio ativo do absinto é uma substância tóxica chamada tuiona, capaz de manter as células cerebrais em permanente estado de excitação. Tuiona em excesso pode provocar convulsões e até falência do fígado, além de conferir à bebida seu caráter alucinógeno.
Hoje, a porcentagem da toxina presente na artemísia é controlada pela União Européia e foi diminuída 26 vezes. Água, açúcar, anis verde e corante juntam-se ao álcool e à infusão de ervas na fórmula do destilado, além da artemísia, entram na infusão sementes de funcho, hisopo e erva cidreira.



Curiosidade:
O absinto tornou-se proibido na França e no mundo em 1915, pelo fato de que não havia informações sobre a planta: Artemisia absinthium, e sobre seu princípio ativo “Thujone“.

O que é Thujone?
Thujone é o princípio ativo da mistura das seguintes plantas: Artemisia absinthium e Artemisia pontica. O Thujone em altas quantidades pode ter efeitos alucinógenos. Hoje a quantidade máxima permitida pelo Conselho da Europa e Ministério de Saúde do Brasil é de 10 mg/kg.
Efeito Louche
Como descobrir se o Absinto que você bebe é de boa qualidade?
Isso é simples, darei a dica.
O absinto contém terpenos, óleos essenciais das plantas utilizadas. Estes óleos são solúveis no álcool, portanto invisíveis no Absinto engarrafado. Ao adicionar gelo ou água gelada no Absinto, diminuímos seu teor alcoólico e sua temperatura, tornando os terpenos insolúveis, e eles aparecem na cor verde fosforescente. O efeito visual da mudança da cor, chamado de: Louche, certifica que o seu absinto é de ÓTIMA QUALIDADE, por possui as plantas originais em grande concentração.

O Ritual Bohemian

Tradicionalmente, o consumo de absinto cumpre um ritual. Água gelada é vertida lentamente sobre um copo com a bebida, atravessando uma colher perfurada que sustenta um torrão de açúcar.



Drinques foram recentemente criados para homenagear os mais célebres apreciadores do mito, como Hemingway (duas doses de absinto diluídas em uma taça de champanhe com gelo) e Monet (uma dose de absinto e duas doses de soda misturadas com hortelã amassado e gelo). José Maria Meira, chef do Restaurante Limone, resolveu testar o sabor da bebida em seus pratos. Concebeu um cardápio especial, utilizando o absinto em patês, molhos para salada e até em pescados. O prato cativa pelo contraste entre o sabor adocicado das maçãs e o amargo sumo da fada verde.

O Absinto é uma bebida sagrada, possuindo um grande encanto na hora de sua preparação. Por esse motivo, é necessário uma mão firme e uma boa conduta na hora de derramar o “elixir engarrafado” no cálice.
O que você precisará:

1. Uma garrafa do seu Absinto favorito. (Recomendo o absinto Camargo, de produção Nacional. Com certeza, o melhor do mercado brasileiro. Possuindo em sua composição a originidade da Artemisia e com 54% de teor alcoólico.)
2. Um cálice – nomeado de portarlier de vidro. Porém, não há nenhum problema se for feito num copo de plástico.
3. Uma colher tradicional do ritual do absinto – nomeada de absinthe spoons. No entanto, não há nenhum problema se for feito num garfo.
4. Uma jarra de puro gelo ou água fria – denominado como absinthe fountain’.
5. Açúcar em cubos.
6. Uma (1) caixa de fósforo ou isqueiro.
Agora que você conseguiu a lista, vamos para 2ª parte do ritual. Descobriremos, agora, a mágica que é fazer o ritual bohemian…
Se você preferir mostrar este encantamento para seus amigos, chame-os, não haverá nenhum problema. Mas, se quiser fazer sozinho, okay. Continuando…
Sente-se confortavelmente na sua cadeira e, observe o absinto por alguns minutos, respire profundamente e libere todos os problemas de sua cabeça. Essa etapa frequentemente é esquecida por alguns, mas, descobrimos que ela é essêncial no ritual e é capaz de aumentar em 10x o prazer, no momento de beber o absinto.
Uma vez que sua mente e corpo estão à vontade, coloque a sua colher com um cubo de açúcar sobre a boca do cálice, e adicione 30ml do absinto (Não esquecendo de derramar o Absinto sobre o açúcar). Agora, pegue o seu fósforo ou isqueiro e põem fogo sobre o cubo de açúcar. Você irá notar a magnitude das chamas, focalize seus olhos no fogo e fique atento.
Quando o fogo diminuir ou apagar-se derrame o torrão de açúcar caramelizado dentro do cálice, onde se encontra os 30ml de absinto. Agora, coloque 90ml de água fria c/ gelo e misture bem o açúcar torrado, os 30ml de absinto e os 90ml de água fria c/ gelo.
Agora, feche os seus olhos… Levando o cálice sobre os seus lábios, beba o elixir das fadas. Depois abra os olhos lentamente... e aguarde a Fada verde vir ao seu encontro...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vouyerismo II



Da rua, me chego à janela
e vejo o belo descendo a escada,
ele não fala.
De repente, ele Pressente:
- tem olhos aqui na sala.
E eu estou tão perto - sem fala.
Decerto, ele me ignora - por hora.

Pelo vidro da janela barroca
via o belo despidamente inundando a sala.
Descendo a escadaria fria
Que será que ele pensava?

Deslisava nos degraus com tanta graça
aquecendo e cintilando
Saberia que eu viria?
Estaria me esperando?
E de propósito fingia
que me ignorava?

Toda aquela beleza nua me ofuscava
fazendo-me escrever na cabeça
versos diversos,por observar tanta graça.

Sabia que eu iria
Para num futuro de poesia
Rirmar os seus com meus
dispersos em versos
queimarmos juntos no lume
a fantasia.

Safado...
ele me via.
e debandei - o medo me acometia.
Correu rapidamente pra janela - ao meu encontro.
Mais eu corria.

A força abriu a janela,
E ele soltou a fala:
quero que a sua fantasia seja real
e na minha sala.

E eu, que aquela rua descia
sorria pra Éolo - o vento
que, de tempos em tempos
ali novamente me soprava.

Perceba: imaginavas que nunca saí daquela sala...
é óbvio, assim como a luz clara.
nunca colocaram cortina
e minha jóia se tornou rara.
E nada de acabar por aí
não haverá rotina
enquanto houver vidro na sala.

by reubens, jun 29/06/2009

Prefiro não comentar...



Navegando pelas inúmeras possibilidades de encontrar lugares e coisas diferenciadas na internet, deparei-me com um tipo de mídia que me chamou a atenção. Talvez porque fosse tão direta e explicita que era tão facil de ser compreendida - apesar de estar escrito em inglês.
É uma boa propaganda. Explica, desvenda, interage. Enfim...tirem suas conclusões.

Obs.: para melhor observar, clicar na figura.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Voyeurismo ...



TE OLHO...
ME MOLHO...

No corpo...



O prazer se faz em êxtase:
quando o meu corpo, feito água,
descobre todos os caminhos
do seu.
E deixa-se ficar, onde posso mergulhar em ti.

Segue os ditames do teu corpo.
Ele sabe as tuas necessidades.
Atende quando ele grita "liberdade".
Segue teu corpo; ele sabe do que necessita,
sabe os caminhos da fome, do cio, da sede, do sono.
Sê humilde perante o corpo sábio, pois o corpo
pensa de acordo com as raízes mais profundas,
Pode sentir as raízes que te irmanam à criação.

...

O corpo não precisa desencantar-se, não precisa
de fadas, de demiurgos, de paraísos, de infernos.
Se for corpo de mulher, nenhum príncipe é necessário:
só um macho que acredite no sêmen.
como na hóstia de um deus apenas seiva,
e confie o corpo à fêmea como o padre confia o cálice ao altar.
Crê no teu corpo, confia no teu corpo, no corpo do homem,
no corpo da mulher.
Crê no corpo como na única ponte entre os homens;
e que acima do rio variável e enganoso da palavra,
a carne seja como um gesto em perene dádiva.

O corpo é mais antigo e belo do que a Cova de Altamira,
e a gruta do útero pode ser mais funda e clara
do que uma aurora que se abrisse no fundo da terra.

...

Vê, amigo melancólico, como é bela a moça que bota corpo:
ontem era como um coelho, hoje é uma novilha.
E tu, moça, minha amiga não fiques triste
a remoer a utopia dos contos de fadas:
vem comigo. Eu vou te mostrar
a beleza do corpo, o átrio, o pórtico, a nave, o chão, a abóbada!
Quero que escutes o silêncio de cristal do cio saciado, sêmen
semeado com luz a mais fértil luz.
Em corpo montarei teu corpo e montarás meu corpo,
e sairemos a galope, o corpo aberto à palavra do vento,
e verás que uma cópula é o mais belo dos corpos de baile, e o
mais equóreo corpo-a-corpo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fim de relacionamento é gramática pura!



Esta semana estive conversando com uma amiga... No meio do papo chegamos à conclusão de que o rompimento amoroso é algo estranho – e complicado!
Primeiro, porque não sabemos exatamente quais os limites desse “término”. Muitas vezes, as ligações são tão fortes que não conseguimos nos desvencilhar de situações que podem se tornar constrangedoras pelo simples fato de estarmos PRESENTES no meio do outro.
Segundo, as amizades construídas pelo antigo casal, na maioria das vezes acabam divididas – e estas divisões sempre acarretam desentendimentos, fofocas, conversas de pé de ouvido, que podem tomar proporções assustadoras e gerar furacões no curso da vida do ex-casal.
A verdade é que na hora do rompimento sempre vai existir um ser mais FRIO do que o outro – geralmente, o que toma a decisão; e haverá o outro VITIMADO – o que escuta a resolução como se recebesse uma punhalada certeira e letal, nas costas – ou no coração.
Acredito que me contradigo na frase acima quando cito o coração, porque sou crente de que ninguém SENTE com ele. Os sentimentos estão todos no cérebro, e é este o maior responsável por todo o constrangimento, a dor, o choro, enfim, por todos os sintomas de uma perda, de uma partida, do rompimento...
Mas por que será que as pessoas insistem em dar mérito ao coração quando as ações dos humanos não são praticadas por ele? O coração não pensa. Nunca pensou. E acredito que ele nunca venha a pensar. Por que culpá-lo por algo que ele não pode fazer?
Outro fator interessante dos fins de relacionamentos são as crises compulsivas de choro que temos. Estamos calmos e quando aparece qualquer coisa que lembra o outro, imediatamente as pálpebras incham e desabam em lágrimas. Mas acho que essas lágrimas são de crocodilo. Porque eu acredito que NUNCA choramos pelo outro, seja qual for a situação - fim de um relacionamento, morte de um parente, seja o que for. Sempre choramos por nós mesmo. Pelo nosso egoísmo.
Nunca choramos pelo outro. Choramos sim, pelo nosso sofrimento e nunca pelo sofrimento do outro; choramos pela nossa perda mas nunca pela perda do outro; choramos pela perda de nosso sonhos, choramos por estarmos nos sentindo mal com algo; choramos pro não termos a companhia que costumávamos contar sempre ao nosso lado por um tempo que foi bom enquanto durou.
Mas é difícil admitir que diluímos em lágrimas por nós mesmo. Ainda mais diante do fato do rompimento. E não é feio ou errado que seja assim, é normal, mas muitas vezes as pessoas não se dão contam disso ou não aceitam.
Aí, aparecem os pensamentos mais egoístas, mascarados e sujos para povoar nossas cabeças e martelar situações que podem nem ter ocorrido. Explodimos verborragicamente com palavras agressivas, armados até os dentes com munição atômica, prontos para elucidar um problema – e acabamos na maioria das vezes estraçalhando a pessoa que mais amamos. Escrevi isso mesmo, AMAMOS. Porque não acredito nessa história de que do dia pra noite se deixe de amar o outro.
Eu aprendi a dividir os sentimentos, ou seja, se o relacionamento não deu certo podem ter ocorridos vários fatores para chegar ao fim. Mas, com certeza, o carinho, o afeto, as lembranças dos bons momentos juntos sempre perduraram – e isso é uma forma de amor. É consideração. É um meio de ficar com um pedaço do outro pra si.
E o que é a dor que dizemos sentir? Muitas vezes é causada pelo sentimento de troca, se uso; pela dificuldade em acostumar-se com a falta de uma companhia; pela saudade das risadas; pela falta do toque na pele; pela falta de um olhar que só o outro sabe dar; por supor que não se é amado na mesma intensidade em que amou/ama etc.
No entanto, o que mais mata é sentir naquele fatídico momento, na hora da notícia cruel, que poderá se perder uma parte nossa que vai embora com o outro, e que pode nunca mais voltar. Afinal, ali é um ponto final na vida de duas pessoas que doaram um tempo de suas vidas, depositaram uma grande parcela de seus afetos e compartilharam sonhos e expectativas. E de repente, o mundo desaba... Tudo acabou... Não deu mais... Um vira as costas e vê o outro indo embora...
Mas, assim como na gramática, o ponto final não significa necessariamente o fim. Pois haverá uma nova sentença que será escrita no parágrafo do futuro, onde constará varias palavras erradas, cuspidas no fervor das emoções, cheias da falta de pingos nos is. Outras vezes, poderá se observar o deleite de muitos adjetivos nos seres que na realidade nem os possuem, mas que os ganham por serem os olhos cegamente apaixonados que lhes presenteiam com eles; haverão muitos superlativos, muitos verbos conjugados fora do tempo certo. Haverá, com certeza, o pronome possessivo querendo imperar no controle da vida do outro... existirá palavras que nem constam no diciorário, mas que foram criadas para expressar o afeto... Sempre existirá muita coisa pra ser dita – e ouvida. E por fim, mais pontos finais.
Pensando bem, agora entendi porque relacionamentos e o fim deles são complicados. Eles são como a gramática da língua portuguesa: uma coisa intensa, cheio de regras e com exceções dentre elas. Não se pode descuidar para não se expressar erroneamente. E as vezes, o que é expressado certo não agrada a todos os ouvidos. Odeio verbos!!! by Reubens.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O casal da escuridão e seus presentes para o mundo...


Morfeu e Íris

Hipnos ou Hipno era o deus grego do sono, era filho de Nix (a noite, a escuridão acima de Gaia) e Érebo ( As Trevas Primordiais, "a escuridão profunda que se formou no momento da criação"). Teve muitos irmãos, entre os quais um irmão gêmeo - Tânatos, a morte. De Nix e Érebo ainda nasceram:

* Tânatos, a morte;
* Éter, a luz;
* Éris, a discórdia;
* Hemera, o dia;
* Hespérides, a tarde;
* Apáte, o engano;
* Filótes, a amizade;
* Geras, a velhice;
* Lissa, a loucura;
* Momo, o escárnio;
* Oizus, a miséria;
* Lete, o esquecimento;
* Até, o erro;
* Nêmesis, a ética;
* Kera, o destino do homem em seus momentos finais;
* Moro, o quinhão que cada homem receberá em vida;

Hipnos (o sono) viveu no palácio construído dentro de uma caverna grande no oeste distante, onde o sol nunca chegou, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio.
Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, outras plantas cresciam aquele junto com colaborando com murmuro liso de águas límpidas do rio a dormir. No meio do palácio estava uma cama bonita, cercada pelas cortinas pretas em que Hipnos descansou em penas macias com um sonho calmo flagelado das histórias. Seu filho, Morfeu tomou cuidado de que ninguém o acordasse.
Hipnos teve também outras duas crianças chamadas Icelos e Fantaso. Hipnos podia dominar assim muito aos deuses a respeito dos mortais. É representado como uma pessoa nova. Hipnos era o deus do sono, da atividade a dormir, mas não dos sonhos em si; histórias que passam em nossos pensamentos, representada por Morfeu. Hipnos gerou (sozinho) os mil Onírios, deuses dos sonhos, entre eles Morfeu, Fantaso e Icelos. Fantasia é sua única filha, é a personificação do devaneio.
Segundo Homero, Hipnos vive em Lemmos, e está casado com a Grácia Pasitea, que Hera lhe concedeu em agradecimento por préstimos realizados. Tem forma humana, mas se torna uma ave antes de dormir.
Outras vezes é representado como um jovem com asas que toca uma flauta na frente dos homens para fazê-los dormir, e que tem um rastro de névoa.
Hipnos era considerado um deus com suas vestes e cabelos na cor dourada, assim como seu irmão gêmeo, Thanatos ou Tânatos, era considerado um deus de vestes e cabelos na cor prateada.

Culto: Embora Hipnos visitasse o mundo real em algumas ocasiões, não teve nehnum culto desde os tempos da Grécia Clássica. Nos territórios de Hipnos, é adorado por determinadas criaturas não humanas.


*Sonhar é o único modo que temos de viver em nosso próprio mundo, onde o tempo é diferente, as coisas são mais bonitas. Será que quando morremos, estaremos nesse mundo tão maravilhoso? Talvez daí tenha surgido a idéia de paraíso…

terça-feira, 14 de abril de 2009

The Way Of Love



Yo tengo un DVD de CHER que mucho me encanta por tener cosas bellas. Dentre ellas una canción que me hizo llorar...

When you meet a boy
That you like a lot
And you fall in love
But he loves you not

If a flame should start
As you hold him near
Better keep your heart
Out of danger, dear

For the way of love
Is a way of woe
And the day may come
When you'll see him go

Then what will ya do
When he sets you free
Just the way that you
Said goodbye to me

REPEAT ALL 4 VERSES

That's the way of love
The way of love

segunda-feira, 13 de abril de 2009

B-Day Chegando.



Recentemente descobri que eu sou uma combinação explosiva de eu com eu mesmo... rsrsrsrsr... nasci taurino com ascendente no mesmo signo - o qu eressalta ainda mais as minhas características. E com o meu B-Day chegando vou aproveitar pra fazer uma breve apresentação de mim hoje.

Bem vindo (a) a um pedaço de mim.
Lerás aqui experiências vividas durante minha jornada de vida própria e idéias convictas. Então me aceite e não tentes mudar-me. Saiba que irás descobrir particularidades de uma pessoa ímpar, não me rotule ou julgue, apenas leia e vivencie um pouco dos meus sentimentos.
Respeite meus escritos. Eles são minhas angústias, minhas alegrias. Lerás alguns escritos tristes, ácidos até, mas não tenhas pena. Porque estou, além disso, e supero meus piores momentos, quando não dá mais posso até chorar, mas meu choro eu não gosto de dividir com ninguém, apenas os sorrisos espontâneos e sinceros quero dividi-los sempre.
Tento superar os obstáculos da vida vivendo o presente intenso e constante, quanto ao futuro, eu não penso muito nele. Pois quando isso acontece a ansiedade me toma.
Se gostar de algum escrito agradeço a gentileza de quem quiser deixar seu comentário. E fico na esperança de que algum dos meus textos possa servir para você refletir em favor do bem de sua alma, ou até mesmo para matar seu tempo, agradeço sua atenção, volte sempre.


"Touro: a ti Eu dou o poder de transformar a semente em substância. Grande é a tua tarefa, requer paciência; pois tens que terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam dispersadas pelo vento. Não deves mudar de idéia no meio do caminho, nem depender dos outros para a execução do que te peço. Para isso, Eu te concedo o Dom da Força. Trata de usá-la sabiamente!"
E Touro voltou ao seu lugar. (Original de Martin Schulman – Karmic Astrology: The Moon’s Nodes and Reincarnation, 1977)

As crianças zodiacais...



Eu sempre gostei de mitologia por que ela tenta explicar coisas que a ciência , muitas vezes não consegue. Mas acredita na mitologia quem quer.
Desta vez, me deparei com um escrito de autoria do astrólogo inglês Martin Schulman, publicada no seu livro Karmic Astrology: The Moon’s Nodes and Reincarnation, que conta sobre o surgimento do Zodíaco. Vejam só...

"... Deus compareceu ante suas doze crianças e
em cada uma delas plantou a semente da vida humana."

Uma por uma, cada criança deu um passo à frente para receber o dom e a função que lhe cabia.

"Para ti, Áries, dou a primeira semente, para que tenhas a honra de plantá-la. Para cada semente que plantares, mais outro milhão de sementes se multiplicarão em suas mãos. Não terás tempo de ver a semente crescer, pois tudo o que plantares criará cada vez mais e mais para ser plantado. Tu serás o primeiro a penetrar o solo da mente humana levando Minha Idéia. Mas não cabe a ti alimentar e cuidar dessa idéia, nem questioná-la. Tua vida é ação, e a única ação que te atribuo é dar o passo inicial para tornar os homens conscientes da Criação. Por este trabalho, Eu te concedo a virtude do Respeito por Si Mesmo."

"Silenciosamente, Áries retornou a seu lugar."



"Touro, a ti Eu dou o poder de transformar a semente em substância. Grande é a tua tarefa, e requer paciência, pois tens que terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam dispersadas pelo vento. Não deves, assim, questionar; também não deves mudar de idéia no meio do caminho dos outros para execução do que te peço. Pra isso, Eu te concedo o dom da Força. Trata de usá-la sabiamente!"

"E touro voltou a seu lugar."



"A ti, Gêmeos, Eu dou as perguntas sem respostas, para que possas levar a todos um entendimento daquilo que o homem vê ao seu redor. Tu nunca saberás por que os homens falam ou escutam, mas em tua busca pela resposta encontrarás o Meu dom, reservado a ti: o Conhecimento."

"E Gêmeos voltou a sue lugar."



"A ti, Câncer, atribuo a tarefa de ensinar aos homens a emoção. Minha Idéia é que provoques neles risos e lágrimas, de modo que tudo o que eles vejam e sintam desenvolva uma plenitude desde dentro. Pra isso, Eu te dou o dom da Família, para que tua plenitude possa se multiplicar."

"E Câncer voltou a seu lugar."



"A ti, Leão, atribuo a tarefa de exibir ao mundo Minha Criação em todo o seu esplendor. Mas deves ter cuidado com o orgulho, e sempre lembrar que é Minha Criação, e não tua. Se o esqueceres, serás desprezado pelos homens. Há muita alegria em teu trabalho; basta fazê-lo bem. Para isso Eu te concedo o dom da Honra."

"E Leão voltou a seu lugar."



"A ti, Virgem, peço que empreendas um exame de tudo o que os homens fizeram com Minha Criação. Terás que observar com perspicácia os caminhos que percorrerem, e lembrá-los de seus erros, de modo que através de ti Minha Criação possa ser aperfeiçoada. Para que assim o faças Eu te concedo o dom da Pureza."

"E Virgem retornou a seu lugar."



"A ti, Libra, dou a missão de servir, para que o homem esteja ciente dos seus deveres para com os outros; para que ele possa aprender a cooperação, assim como a habilidade de refletir o outro lado de suas ações. Hei de te levar a onde quer que haja discórdia, e por teus esforços te cederei o do Amor."

"E Libra voltou a seu lugar"



"A ti, Escorpião, darei uma tarefa muito difícil. Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei a permissão de falares sobre o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que vês, e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia, o que te faz sofrer. Verás tanto e tanto do homem enquanto animal, e lutarás tanto com os instintos em ti mesmo, que perderás o teu caminho; mas quando finalmente voltares, terei para ti o dom supremo da Finalidade."

"E Escorpião retornou a seu lugar."



"A ti, Sagitário, Eu peço que faças os homens rirem, pois entre as distorções da Minha Idéia eles se tornam amargos. Através do riso darás ao homem a esperança, e por ela voltarás seus olhos novamente para Mim. Chegarás a ter muitas vidas, ainda que só por um momento; e em cada vida que atingires conhecerás a inquietação. A ti, Sagitário, darei o dom da Infinita Abundância, para que te possas expandir o bastante até atingir cada recanto onde haja escuridão, e levar aí a sua luz."

"E Sagitário voltou a seu lugar."



"De ti, Capricórnio, quero o suor da tua fronte, para que possas ensinar aos homens o trabalho. Não é fácil tua tarefa, pois sentirás todo o labor dos homens sobre teus ombros; do o dom da Responsabilidade."

"E Capricórnio voltou a seu lugar."



"A ti, Aquário, dou o conceito de futuro, para que através de ti o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja."

"E Aquário voltou a seu lugar."



"A ti, Peixes, dou a mais difícil de todas as tarefas. Peço-te que reúnas todas as tristezas dos homens e as traga de volta para Mim. Tuas lágrimas serão, no fundo, Minhas Lágrimas. A tristeza e o padecimento que terás de absorver são o efeito das distorções impostas pelo homem à Minha Idéia, mas cabe a ti levar até ele a compaixão, para que possa tentar de novo. Por esta tarefa Eu te concedo o dom mais alto de todos: tu serás o único de Meus doze filhos que Me compreenderá. Mas este dom do entendimento é só para ti, Peixes, pois quando tentares difundi-lo entre os homens eles não te escutarão."

"E peixes voltou a seu lugar."


"... Então Deus completou" cada um de vós é perfeito, mas não compreendeis isto até que vós sejas Um. Agora vão!

"E as doze crianças foram embora executar sua tarefa da melhor maneira..."

terça-feira, 7 de abril de 2009

Fogo



Nasce da faísca da pele em extase, fervendo o sangue e explodindo a cabeça.
Se não fosse tão forte, não nos queimaria...
Se não fosse tão puro, nada se sentiria...

by Reubens

segunda-feira, 6 de abril de 2009