quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Delírium


Esbarro nos seus caminhos (Seduzido pelo aroma que emanas)
Encontrando seus olhares (Na cadência suave da dança do amor)
Sou teu lobo em fogo tatuado (Me embriagas assim durante semanas)
Dispo todas suas defesas (Sacias minha sede e me dás teu calor)
Meu território quero marcado (Num ritmo frenético de insano ardor)

Isso, venha, fique comigo (Contigo viajo por estradas sinuosas)
De frente, de costas, de lado (Toques sutis que aquecem e abalam)
Te consolo, te possuo, te quero (Recônditos frágeis ilusões perigosas)
No futuro, presente e passado (Ávido percorro labirintos lascivos)
Revivendo nossa paixão (Fantasias vívidas mistérios nocivos)

E nosso desejo desenfreado (Despertar de emoções suplício final)
Rego teu belo corpo, teu ventre jardim (Exploras meu corpo e minha mente)
Com meu prazer, deleite, esperança (Dissolves a necessidade do desejo)

Desvendando suas lembranças (perdido me vejo)

Experimentando todos os sentidos (Que nos invade e nesse louco momento)

E no desleixo dos corpos suados (Teu corpo meu vício nosso maior tormento)

Entregamos-nos a esse doce perigo (E na explosão final um vitorioso lamento)


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